No Bairro Alto, a procura por uma boa padaria transcende a mera necessidade de pão. É um mergulho autêntico na alma lisboeta, onde o cheiro a pão quente que emana das portas a abrir de manhã cedo não é só marketing; é a continuidade de uma tradição secular. Aqui, a qualidade dos ingredientes, muitas vezes de pequenos produtores rurais, e a mestria dos padeiros que aprenderam o ofício de uma geração para a outra, resultam em broas de milho, pães de centeio e croissants (sim, os nossos croissants, não confundir com os franceses) que são a base de qualquer pequeno-almoço ou lanche que se preze. É a garantia de que está a provar algo genuíno, feito com o tempo e o carinho que a produção massificada simplesmente não pode replicar.