No coração da Sé, o Estilo Familiar não é um achado raro mas uma herança viva. Não estamos a falar de cozinhas que pretendem reinventar a roda ou que buscam o estrelato em guias luxuosos. Aqui, a comida tem o cheiro da casa da Avó – aquele pão torrado ao pequeno-almoço, o cozido de domingo ou o arroz de pato que esperávamos todo o ano. É a celebração do que é feito lentamente, com a paciência de quem sabe que os bons sabores não se apressam. O porquê? Porque é um vislumbre autêntico da alma portuense na mesa, sem artifícios ou pretensões, onde o conforto é o ingrediente principal. É a comida que se come com a história familiar à volta da mesa, e isso, em tempos de fast-food e globalização, é uma descoberta e tanto.