Para quem visita Óbidos e a Nazaré, a cerveja artesanal é mais do que uma tendência passageira; é uma expressão do terroir local e da inventividade portuguesa. Embora a imagem da região seja muitas vezes dominada pelos frutos do mar frescos e pela ginjinha, uma procura atenta revelará cervejeiros que, com um rigor quase científico e uma paixão inegável, estão a redefinir o que se espera de uma imperial. É o contraste entre o rústico e o sofisticado, a prova de que a tradição pode ser um alicerce para a inovação.