No Santuário do Sameiro, em Braga, perguntar por um bom “frango no churrasco” é como decifrar um código secreto de sabor. Porquê este entusiasmo particular pelo frango aqui? Simplesmente porque a arte de grelhar frango ao ar livre, com o fumo a dançar nas colinas, é aqui elevada a uma forma quase mística. A brisa que sobe do vale parece conferir-lhe um tempero único, e a tradição local, profundamente ligada à fé e à comunidade, faz com que cada pedaço seja mais do que apenas alimento; é uma partilha, um ritual. A simplicidade aparente esconde uma mestria de décadas, passada de mão em mão, resultando num frango tenro por dentro e com uma pele crocante inigualável, um contraste que se assemelha à robustez das aldeias minhotas com a delicadeza dos seus bordados.