Em Vila Nova de Gaia, quando a brisa do Atlântico se mistura com o cheiro a vinho do Porto nas caves, os crepes surgem como uma surpresa gastronómica. A questão não é tanto "porquê" mas "porque não". A creperia local não se limita ao doce banal; é uma ode à versatilidade da massa fina, um testemunho de como um conceito simples pode ser elevado a arte. Imagine o desafio de pegar numa receita ancestral e adaptá-la, não para um mercado global diluído, mas para um paladar local que valoriza a autenticidade e a qualidade da matéria-prima. Aqui, cada crepe é uma tela para ingredientes frescos, muitas vezes da região. É uma experiência que liga a simplicidade de um prato a um forte sentido de lugar.