Para quem visita Sintra, dedicar um tempo ao “café da manhã”—o nosso pequeno-almoço—é mais do que uma refeição; é um mergulho diário na tradição portuguesa que, ironicamente, por vezes se perde na pressa moderna. Aqui, nas proximidades do Palácio da Pena, a oportunidade de saborear pão fresco, queijos regionais, enchidos curados e doces conventuais é um convite a desacelerar. Porquê? Porque é nestes momentos simples, longe das cadeias globalizadas de croissants e cafés aguados, que se encontra a alma de Portugal, a verdadeira essência de uma cultura que ainda valoriza o ritmo e o sabor da vida. É a chance de começar o dia não como um turista apressado, mas como alguém que entende a importância de um bom começo, tão sólido e autêntico quanto as pedras do próprio palácio.