Quando o sol do Algarve beija as águas de Vilamoura, a pergunta não é "o que comer?", mas sim "porquê Francês aqui?". A resposta é simples e profundamente enraizada na história: a afluência de visitantes, muitos deles com um paladar exigente e uma certa propensão para os prazeres sofisticados da culinária francesa, criou um microclima gastronómico. Não é uma réplica pálida de Paris, mas antes uma fusão onde a maestria técnica francesa encontra a abundância de produtos frescos algarvios. Imagine um molho Béchamel aveludado com o leite rico da serra, ou um pato confitado com ervas aromáticas que crescem livremente nestas terras. É a chance de experienciar uma culinária de precisão e elegância, muitas vezes em cenários que convidam ao deleite, longe da ementa turística habitual. É a sofisticação sem a pompa, o sabor sem o drama, uma discrição que, paradoxalmente, se torna inesquecível.