A região do Parque Natural Sintra-Cascais, para além das suas paisagens de cortar a respiração e dos palácios encantados, oferece um convite irrecusável à descoberta de uma cultura gastronómica enraizada na tradição e na inovação. Porquê procurar aqui os "bolos" e os "doces"? Porque os doces de Sintra não são meros acompanhamentos para o chá ou o café; são pequenas obras de arte que contam histórias de conventos, de ingredientes locais e de receitas passadas de geração em geração. É na subtileza da massa, na fusão perfeita do açúcar com as amêndoas ou os ovos, que se encontra a alma destes "petiscos". Não é apenas o sabor; é a experiência de morder um "travesseiro" ou uma "queijada" e sentir a história nas suas papilas gustativas. A procura por estes doces na sua origem é uma viagem ao coração da doçaria portuguesa, onde a confeção é um ato de preservação cultural e o paladar é a recompensa de uma herança rica.