Em Queluz, a busca por uma experiência gastronómica verdadeiramente autêntica de "francês" é um ritual almost obrigatório para o visitante astuto. Porquê? Porque esta localidade, apesar de se encontrar a um passo de Lisboa, mantém uma dignidade provincial que se traduz diretamente na cozinha. Aqui, o que se come é frequentemente fruto de gerações de saber, não meramente a transposição de uma moda. É a oportunidade de saborear um croque monsieur que não foi inventado ontem para turistas apressados, mas sim aperfeiçoado ao longo de décadas, com um queijo que realmente conta uma história da região e um presunto que sabe a Portugal, não a uma versão globalizada. É a diferença entre um postal e a memória de um jantar com amigos, onde o essencial é a qualidade e a familiaridade, não a ostentação.