Em Sintra, longe dos ecrãs luminosos das grandes cidades e das suas cadeias impessoais, é onde a alma portuguesa ganha um sabor mais intenso. Aqui, a busca por uma "tasca" ou um "petisco" não é meramente por sustento, mas sim um mergulho na memória coletiva. Porque é que se deve procurar a gastronomia local? Pois é aqui que a receita da avó, que passou de geração em geração, sobrevive, inalterada pelo tempo. É o borrego assado com alecrim, colhido ali perto, ou o arroz de pato que evoca domingos de família. É a autenticidade, o sabor do que é feito com paciência e carinho, longe das pressas industriais, que se manifesta em cada prato, transformando uma simples refeição numa experiência cultural.