Em Valença do Minho, na Costa de Viana do Castelo e Minho, a procura por "doces conventuais" é quase um ritual. A razão é simples: a confluência de tradição e um paladar único, forjado em séculos de história, distingue estes doces. O rigor na confeção, transmitido de geração em geração, e a seleção de ingredientes locais de excecional qualidade (ovos frescos, amêndoa da região, açúcar, raramente algo mais) resultam em algo que transcende a mera sobremesa e se torna uma experiência cultural. São pequenos tesouros da doçaria portuguesa, cada um com a sua história e personalidade, que carregam o peso da memória e do saber-fazer. Ignorar esta categoria seria perder uma parte essencial do que torna a gastronomia minhota tão particular.