Chegar ao Funchal e pensar em “fast food” pode, à primeira vista, parecer um paradoxo. A ilha é um convite à lentidão, aos sabores ancestrais e às refeições que se prolongam ao ritmo do Atlântico. Contudo, ignorar o segmento de “fast food” aqui, não é apenas um descuido, é perder a oportunidade de observar como a pressa se cruza com a identidade madeirense. Não se trata de uma replicação de cadeias globais, mas sim de uma adaptação local, onde a conveniência se veste de ingredientes da terra. É a oportunidade de um turista, talvez com pouco tempo, experimentar uma versão mais rápida de algo que, de outra forma, levaria horas, sem abdicar completamente do toque madeirense. É uma janela para a evolução dos hábitos alimentares locais, não menos relevante por ser mais célere.