Em Ramalde, a Francesinha não é apenas uma sandes; é quase um ritual, uma instituição. A sua procura aqui justifica-se pela diversidade de abordagens que os estabelecimentos locais lhe conferem, desde o molho mais tradicional, com o seu equilíbrio entre o picante e o envolvente, até inovações que, por vezes, desafiam o purista, mas que demonstram a resiliência desta iguaria. Para o visitante, é uma oportunidade de desvendar as nuances de um prato que pulsa no coração do Porto, longe das rotas óbvias do centro, onde a pressão de replicar o "exato" sabor original se desvanece um pouco, dando lugar a interpretações mais singulares e autênticas, cozinhadas com um esmero por vezes familiar.