Porque é que, em Guimarães medieval e solene como é, se procuraria a frescura salgada dos frutos do mar? A resposta está na herança e na astúcia comercial dos tempos. Guimarães, embora sem ser costeira, sempre beneficiou das rotas comerciais que traziam o marisco mais fresco do litoral para o interior. Não era um luxo apenas para a realeza, mas uma evidência da capacidade de ligação da região, uma tapeçaria gastronómica tecida com fios marítimos e terrestres. É uma oportunidade para experimentar um tipo de "fast-food" local que, em vez de frita, é cozinhada com a sabedoria de séculos, onde a simplicidade realça o sabor verdadeiro do Atlântico.