Em Sagres, a ponta mais ocidental da Europa continental, a cozinha de alta gastronomia não é apenas saborear pratos elaborados; é um mergulho profundo na história. Imagine-se a comer peixe que, por séculos, alimentou navegadores que desbravaram os oceanos a partir daqui. Esta não é uma culinária que se veste para impressionar; é uma que se enraíza na abundância do Atlântico e na resiliência de um povo que sempre viveu do mar. É uma oportunidade para entender o paladar de uma era de exploração, onde a frescura era a rainha e a simplicidade, a sua coroação.