Em Sagres, onde o Atlântico beija o extremo sudoeste da Europa, a frescura do mar é um convite irrecusável à mesa. Aqui, o "fish and chips" não é apenas um lanche rápido; é uma experiência que se eleva acima do vulgar. A razão é simples e profunda: a proximidade inegável com a fonte. Os peixes, apanhados nas águas agitadas da costa vicentina, chegam à cozinha com uma vitalidade que as milhas aéreas ou os dias de embalagem simplesmente não podem replicar. Pense nisto como a diferença entre ouvir um disco e assistir a um concerto ao vivo na primeira fila: a autenticidade e a energia são incomparáveis. É esta ligação direta do mar ao prato que confere ao "fish and chips" sagrense um sabor que os melhores estabelecimentos londrinos, por mais charmosos que sejam, dificilmente conseguem igualar em termos de frescura.