Na Terceira, a vibrante cultura à mesa dos Açores ganha uma dimensão inesperada ao abraçar a delicadeza do sushi. Por que, então, procurar esta iguaria nipónica numa ilha vulcânica no meio do Atlântico? A resposta reside na singularidade do Atlântico. Os peixes que nadam nestas águas - o atum rabilho, o boca-negra, a cavala - possuem uma frescura e uma textura que transcendem o que se encontra em muitas outras paragens. A proveniência direta do oceano, a poucas horas de ser servido, confere ao sushi terceirense um sabor e uma integridade que poucas cidades costeiras conseguem igualar. É uma experiência que liga o rigor oriental à riqueza do mar açoriano.